quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Novidades

Bom dia queridos cursistas!

O ano novo passa celeremente...
Nem bem começou e já estamos no carnaval.
Boa folia para os que vão dançar e brincar, e bom descanso, para os que optam por outros prazeres.

Eis que daqui a pouco nos encontraremos...
...Nosso último encontro, dentro do programa Gestar II. Claro... dentro do programa. Pois, uma vez amigos, sempre amigos!

Espero que vocês tenham recebido o meu e-mail de ontem.
Mas independente dele, venho repassar algumas informações bem interessantes para todos.


Nosso último encontro será de apenas de 2 dias, dias 15 e 16 de março, sem local previsto até agora, com pouco tempo, o que exige mais empenho e agilidade de nossa parte.

Cada cursista terá o máximo de 15 minutos para a apresentação de seus trabalhos e do portfólio.

Todos devem apresentar o projeto de leitura, que com certeza, a esta altura já deve estar pronto!
Afinal o nosso prazo foi estendido por bastante tempo, lembram?!

E também as demais tarefas que nós foram confiadas ao longo do curso. No intuito de se colocarem em condições perfeitas para a certificação.
Observarei além dos trabalhos, o desempenho dos cursistas ao longo do processo, e ainda as suas presenças.

O nosso supervisor nacional, Dioney Moreira Gomes, solicita que eu traga para ele um exemplar do portfólio de cada um e vocês e pelo menos um outro de um dos vossos cursistas.

Fica claro que eu não tenho condições de trazê-los na minha bagagem, então como aconteceu em outros estados do Brasil, os cursistas enviaram os seus portólios e de seus respectivos docentes, por sedex.

O endereço para a entrega do mesmo é o da minha casa. Os porfólios serão expostos e arquivados na UnB, por um prazo de no minimo 5 anos, como prova material da execução de nosso programa, o portfólio pode ser simples, porém, deve conter o conteúdo e os trabalhos por nós executados no programa.


ENDEREÇO PARA O ENVIO DOS PORTFÓLIOS ATÉ O DIA 07 DE MARÇO DE 2010. (PRECISO LÊ-LOS ANTES DE CHEGAR AI. )

CONDOMÍNIO OURO VERMELHO II
QUADRA 21 CASA 27 - FASE 1- JARDIM BOTÂNICO - LAGO SUL
BRASÍLIA - DF
CEP 71680385
FONES: (61) 92133248 - (61) 33351013


Sei que se tivessemos mais tempo seria melhor, no entanto nem sempre a vida nós enseja exatamente o que queremos.
Confio em vocês e sei entregaremos tudo a tempo e a hora.

Dúvidas e explicaçoes maiores e ou diversas estou às ordens, como sempre.


Abraço carinhoso em todos

Tânia Gomes

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Dicionário Dialetal

Dicionário Dialetal

Gestar II - Pires Ferreira – Ce

Francisco de Assis Linhares de Sousa

(Formador)

Segue-se abaixo 65 verbetes com seus respectivos significados que ainda são bastante falados no interior do Nordeste brasileiro principalmente na região norte do Ceará na serra da Ibiapaba.

Este trabalho foi uma seleção criteriosa cujo objetivo é levar até outras regiões do país alguns dialetos da Língua Portuguesa e, assim tornando mais conhecidas tantas expressões que no cotidiano são ouvidas pelo Brasil a fora.

Abudegar – perturbar alguém;

Amolar – afiar ferramenta;

Amuado – porção grande generosa;

Aperriá – tirar o sossego;

Apragata – chinelo de sola;

Arengueiro – briguento;

Aruá - ovos de sapo;

Arupemba – utensílio domestico feito de palha para peneirar;

Auguidá – vasilha de argila cuja função é lavar louça;

Baião – tipo de dança;

Balacubaco – exagero, coisa obscena;

Bila – bola de gude;

Braça – medida de comprimento equivalente a 2 metros;

Budega – ponto de venda de mercadorias variadas;

Cachete – comprimido;

Cafanga – por defeito nas coisa;

Califon – sutiã;

Camarinha – quarto de dormir;

Capenga - parte da casca de um coco da praia;

Caritó - deposito feito nos cantos das paredes das casas;

Celebreu - frango pelado;

Cesto – utensílio domestico feito de cipó;

Calada – sacola improvisada com um lençol para colher algodão;

Combinação – vestimenta que as mulheres vestiam por baixo das roupas;

Corpete – tipo de blusa usada pelas mulheres por baixo da roupa de cima;

Cruviana – frio da madrugada;

Cruviola – bando de pessoas liderado por uma pessoa.

Ensalsado – embriagado;

Expressa ônibus;

Fute – demônio;

Futrica – fofoca;

Futriqueiro – fofoqueiro;

Gamela – vasilha de madeira que serve para pôr água, grão, farinha...

Jegue – jumento;

Greta – coisa pouca;

Jacau – vasilha feita de casca de bambu que serve para transporta milho com palha;

Jirau – armação de madeira para lavar e guardar louça;

Landuá – pequena rede de pesca feita com fio de algodão;

Lamparina – pequeno lampião que funciona a base de querosene;

Lapada – dose excessiva de aguardente;

Latada – armação de madeira coberta de folha para abrigar pessoas que se expõe ao sol;

Lubrinar - serenar;

Matulão – espécie de sacolão feita com um lençol;

Mezinha – remédio, medicamento caseiro;

Meruanha – espécie de mosca que se alimenta de sangue;

Mixirico - resto de farinha que fica no forno depois da torrada;

Munturo – fundo do quintal das casas do interior;

Muringa – vasilha de barro para se transportar água;

Pote – vasilha feita de barro para armazenar água;

Promode – a fim de;

Putrião – garotão desocupado;

Quebrar-da-barra - amanhecer do dia;

Quenga – mulher que ganha a vida vendendo o próprio corpo (prostituta);

Quengresso – muitas coisas desnecessárias levadas por alguém;

Rebolar no mato – pôr fora;

Surrão – vasilha feita de palha de carnaúba que se utiliza muito na roça;

Tamborete – assento feito de madeira;

Tinindo - novinho;

Trouxa – amontoado de pano enrolado em um lençol;

Uru – pequeno surrão de palha de carnaúba com alça;

Vitalina – mulher que nunca casou;

Xaxado – tipo de dança nordestina;

Zinindo – porca no cio.